Iná Isabel de Almeida Rafael Silva
Especialista
em linguística (IFAM)
resumo
Com uma perspectiva predominantemente semântica este
artigo pretende analisar alguns problemas enfrentados por estudiosos e/ou
falantes nativos da Língua Portuguesa, no que se relaciona às dificuldades linguísticas,
quanto ao seu uso numa produção escrita. Dificuldades como a utilização
adequada de algumas classes gramaticais, por exemplo, conjunções, pronomes,
advérbios, bem como a omissão desses em um texto.
Palavras-chave: texto, escrita, gramática,
semântica, coerência e coesão.
Abstract
With a
predominantly semantic perspective this article intend to analyze some problems
faced by studious and / or native speakers of Portuguese, as it relates to
language difficulties, as to its use in a written production. Difficulties such
as the appropriate use of some parts of speech, such as conjunctions, pronouns,
adverbs, and the omission of such a text.
Keywords: text,
writing, grammar, semantics, coherence and cohesion.
1
INTRODUÇÃO
É sabido que há dúvidas em relação à escolha de uma
e não outra forma de uso, no momento da produção escrita, e para essa dúvida
podem ser encontrados diversos motivos, dentre eles é válido ressaltar a forma
como esse conteúdo é ministrado em sala de aula, se o aprendizado ocorre com
frases soltas ou contextualizadas, se o professor fornece esse conhecimento
especificamente ou apenas faz a correção durante a produção textual, e
consequentemente, deixa de mostrar o motivo da não utilização da outra
proposição.
A intenção, aqui, é deixar evidente, além de ratificar
que nesse processo de escolha há fatores contribuintes que auxiliam o produtor
de textos a optar pela forma correta do uso. O primeiro podendo está relacionado
à coerência e coesão textual; o segundo à semântica textual e o último, à
própria Gramática Normativa, com seus conceitos prescritos e sua forma estática
e “correta” de utilização.
É sob essas três ramificações da linguística que
será abordado e analisado o tema proposto, visto que é de fundamental
importância abstrair conceitos estritamente linguísticos aos estudos gramaticais,
uma vez que a língua é um objeto que está em constante mudança.
A partir de conceitos teóricos será realizada a
análise de textos e/ou fragmentos textuais, na busca de evidenciar o motivo da
escolha feita pelo escritor em utilizar tais palavras ou expressões, e, junto a
essa análise será observado se tal emprego foi adequado a situação textual, caso
contrário, propor hipóteses com embasamento semântico adequado ao contexto.
2
REFLEXOS DAS DIFICULDADES LINGUÍSTICAS NA PRODUÇÃO TEXTUAL
No que interessa ao estudioso ou profissional da
Língua Portuguesa, são vários os assuntos que dificultam a aula de produção textual,
dentre esses, temos a sintaxe de concordância e colocação, a morfologia e, em
especial as dificuldades linguísticas, ou seja, o emprego correto de algumas
palavras ou expressões utilizadas em situações comunicativas textuais.
Existe a dificuldade em utilizar algumas palavras ou
expressões, não só por parte dos falantes nativos como também pelos
profissionais da Língua Portuguesa nas produções textuais. Surge a dúvida em utilizar
uma e não outra forma ou expressão, e algumas vezes (quase todas), a escolha
dessa expressão compromete o sentido do texto, o que faz com que a incoerência
textual tenha espaço e predomínio garantidos.
É necessário o estudo dessas palavras ou expressões
em textos, sendo este o principal objeto de estudo deste artigo, investigamos o
que há implícito em algumas formas, que podem gerar o comprometimento do
sentido pleno do texto. Aqui, esse sentido pleno é visto somente sob o ângulo da
coerência textual, no qual o valor semântico não pode ser excluso, uma vez que
um assunto está literalmente incluso no outro.
Sequencialmente, espera-se localizar algumas
dificuldades e explicá-las, não separadamente, mas sim em textos ou em partes
de textos, o seu emprego correto, visando a transmissão das diversas formas de sentido e
não a mera repetição de normas, ditadas pela gramática normativa.
Portanto, pretende-se unir termos relacionados da
gramática normativa à semântica textual, bem como conceitos linguísticos, uma
vez que esses são fundamentais no processo investigatório de interpretação de
textos. E, mostrar qual o grau de importância dada às dificuldades linguísticas
contidas na gramática normativa, e o verdadeiro valor atribuído a elas,
procurando sustentar seu uso e sentido, com opiniões teóricas, a fim de
satisfazer as necessidades dos alunos, quando deles partem diversas dúvidas
pertinentes ao assunto.
Todavia, essas dúvidas, na maioria das vezes, são
provenientes de lacunas deixadas ao longo da vida escolar, no momento em que
esses alunos saem do ensino básico, ou até mesmo da Universidade, sem ter
aprendido a raciocinar, ou seja, pensar no certo e errado e produzir conclusões
com o seu próprio discernimento, e consequentemente deixar de ser o mero
receptor de informações para ser produtor do seu conhecimento.
Desta maneira, seu conhecimento se restringe apenas em
decorar alguns conceitos, que na maioria das vezes são esquecidos ao longo dos
anos escolares, sem desenvolver a capacidade comunicativa textual. E o que foi
aprendido acaba ficando guardado, como algo que não servirá para o crescimento
gradativo do desenvolvimento da escrita.
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CONHECIMENTOS LINGUÍTICOS COMO FERRAMENTA NECESSÁRIA PARA O DESENVOLVIMENTO DA
ESCRITA
A coerência textual é um dos principais aspectos a
serem compreendidos antes da produção de texto, uma vez que esta pode
comprometer o sentido total do que será escrito. Certamente, a coerência
corresponde aos aspectos que produzem sentido no texto, bem como a veracidade
das informações, a interpretabilidade, e a inteligibilidade, contidas nas
frases, orações e períodos, dando forma ao texto. Para Koch (2006, p. 11):
“...a coerência
está diretamente ligada à possibilidade de estabelecer um sentido para o texto,
ou seja, ela é o que faz com que o texto faça sentido para os usuários,
devendo, portanto, ser entendida como um princípio de interpretabilidade,
ligada à inteligibilidade do texto numa situação de comunicação e a capacidade
que o receptor tem para calcular o sentido deste texto”
Desta forma, para um texto ter sentido para quem o
lê é necessário que esteja coerente, de outro modo este não terá grandes
resultados de entendimento para o leitor, e resultará somente na leitura de um
amontoado de frases, sem significado algum.
Há fatores de coerência que intermediam a relação
entre leitor e escritor, Beaugrande e Dressler (apud. PRESTES, 2001. p. 22),
destacam onze os principais, mas por motivo de interesse nos deteremos somente
em alguns.
O primeiro corresponde aos elementos linguísticos como
fornecedores de informações. Não que devemos nos deter no significado das
palavras, mas não se pode descartar que seu conhecimento nos possibilita informações
implícitas. O que Koch (1987, p. 44) ressalta é que o enunciador manifeste suas
intenções e sua atitude diante dos enunciados por ele produzidos mediante os
diversos elementos linguísticos que a língua oferece.
O segundo é o conhecimento de mundo, aquele que
adquirimos ao longo de nossas experiências de vida, e que fica armazenado em
nossa memória, passando a ser ativado no momento em que nos deparamos com uma
situação comunicativa já vivida.
O próximo trata-se da inferência, que é a operação
pela qual fazemos uso de nosso conhecimento de mundo, ou seja, construímos
nossas conclusões a partir de experiências, de interpretações particulares, e
desta forma fazemos nossas inferências nos textos lidos.
O outro é a situacionalidade, que observa a
produção/recepção do texto: no momento da escritura de um texto precisamos
observar alguns aspectos relevantes para que este texto seja coerente, como por
exemplo, o público alvo, o dialeto que será usado, o grau de formalidade, etc.
O penúltimo é a informatividade, que expressa o grau
de informação contida em um texto, logo, se o escritor traz somente informações
já reveladas anteriormente, o texto corre o risco de ficar redundante e com um
baixo grau de informações. Por outro lado, se o texto tiver somente informações
novas, será necessário um conhecimento maior por parte do leitor, caso
contrário, parecerá a princípio, como incoerente. Por isso, é preciso
equilíbrio entre as informações.
O último, mas, não menos importante, refere-se à intertextualidade,
este fator ocorre do seguinte modo: no momento em que o produtor/receptor de um
texto produz ou recebe um texto, há um processamento cognitivo espontâneo, no
qual ele ativa, ou melhor, recorre a conhecimentos prévios de outros textos já
experienciados para reproduzir a forma ou o conteúdo, em seus textos posteriores.
Explicitado os elementos de coerência, veremos agora
os tipos de coerência existentes:
a)
Coerência semântica corresponde ao
significado das palavras de um texto em uma sequência de frases ou entre os
elementos em sua totalidade.
b)
Coerência sintática está relacionada ao
emprego dos recursos sintáticos, como por exemplo, os referenciadores: palavras
que retomam ou antecipam outras palavras ou expressões; e, os conectores:
palavras que ligam frases, orações e períodos.
Ex¹: Carla acertou 90% da prova. Ela se dedicou muito.
Ref. Carla
Ex²: Carla acertou 90% dos axercícios, mas não havia estudado
muito.
conect. Oposição/adversidade
Salientam Koch e Travaglia (apud. Prestes, 2001. p.38) que “a coerência
sintática nada mais é do que um aspecto da coesão que pode auxiliar no
estabelecimento da coerência”.
c)
Coerência estilística está relacionada á
adequação do uso da palavra e ao seu estilo, levando-se em consideração as
variedades de modo, tanto da fala quanto da escrita, e as variantes de grau de
formalismo, além dos dialetos e registros que, também, são considerados
estilos)
Ex: “Se me
permite o termo”, quando se quer usar uma gíria em um texto acadêmico, Ou, “com o perdão da palavra” antes de usar
uma expressão de baixo calão.
Exemplos retirados do livro: Leitura e [re]escritura
de textos da autora Maria Luci de Mesquita Prestes.
d)
Coerência pragmática se refere ao texto
como uma sequência de atos de fala. Esse termo, utilizado pela Teoria dos Atos
de Fala, na Linguística Textual, analisa o comportamento do falante e ouvinte
durante a comunicação. Há três tipos de atos de fala, o primeiro é o ato
locucionário, que é a comunicação em si; o segundo, o ato ilocucionário que se
define como a intenção do falante ao usar a linguagem; o terceiro, é o perlocucionário
que é o efeito dessa comunicação junto ao ouvinte.
Para se fazer presente uma comunicação é necessário
que ocorra os atos de fala concomitantemente por parte do falante e do ouvinte,
como salientam Koch e Travaglia (1989, p.39) “para a sequência de fala ser
percebida como apropriada, os atos de fala que a constituem devem satisfazer as
mesmas condições presentes em uma dada situação comunicativa, caso contrário,
temos incoerência”.
De outra forma, iríamos ter problemas de comunicação
já que o esperado de um pedido, por
exemplo, é atendimento, promessa ou recusa/ justificativa; e não respostas como
ameaça, declaração ou algo que não tem nenhuma relação com o sentido da palavra
pedido. Podemos citar como exemplo o pedido feito por uma professora de Língua
Portuguesa do 6º ano do ensino fundamental para a realização de um trabalho
escolar, cujas questões constavam no roteiro de trabalho que acompanhava o
livro: “O príncipe e o mendigo”, e, de repente o aluno faz a entrega de
questões relacionadas à outra história. Portanto, o resultado não foi
alcançado, já que o falante e ouvinte não estavam na mesma sintonia no momento
da comunicação, e consequentemente o ato perlocucionário ocorreu de forma
incorreta.
É necessário enfatizar a relação entre coerência
textual e coesão textual já que as duas se relacionam, uma de forma linear e
subjacente; e outra, de forma explícita e superficial, respectivamente. A
coesão trata dos termos superficiais, dos conectores, das marcas linguísticas
presentes em um texto, enquanto, a coerência busca o sentido das sequência de
frases, isso nos revela que nessa relação não há dependência, e, nem uma e nem
outra exerce poder maior.
No exemplo a seguir, retirado do livro de Koch
(2006, p. 10) veremos um texto sem elementos coesivos, mas bastante coerente,
pois segue uma sequência de acontecimentos, ou melhor, de frases que nos
permite compreender o sentido do texto:
O show
O cartaz
O desejo
O pai
O dinheiro
O ingresso
O dia
A preparação
A ida
O estádio
A multidão
A expectativa
A música
A vibração
A participação
O fim
A volta
O vazio
“O show”, produzido por um aluno do Ensino Fundamental,
calcado no modelo do poema “A pesca” de Affonso Romano de Sant’Anna.
Vemos que apesar do exemplo não conter nenhum
elemento coesivo, ele está perfeitamente coerente. Isso nos foi revelado
através de vários fatores textuais, a citar a posição de cada verso; a
sequência dos acontecimentos; e o sentido de cada palavra que está presa uma as
outras. Podemos, também, tomar como elemento indicador a ausência de elementos,
como, no caso, a pontuação nos revelando que deve ser realizada uma leitura sem
interrupção, para a sequência de realização de atos não ser interrompida.
Agora, veremos um texto que segue os parâmetros de
coesão, mas não nos oferece sentido algum, pelo contrário, revela-nos um texto
incoerente.
“João vai à padaria. A padaria é feita de tijolos.
Os tijolos são caríssimos. Os mísseis são lançados no espaço. Segundo a teoria
da relatividade o espaço é curvo. A teoria rimaniana dá conta desse fenômeno.”
Exemplo
retirado do livro A coerência Textual de Ingedore Villaça Koch e Luiz Carlos
Travaglia.
Verificamos
que o texto segue perfeitamente as normas de coesão, a começar pelo verbo
transitivo indireto com seu respectivo objeto indireto; o verbo de ligação,
fazendo o contato entre o sujeito (substantivo) e o seu complemento nominal.
Vimos também a concordância nominal e verbal, no momento em que o verbo
concorda perfeitamente com o sujeito. Portanto, trata-se de um texto coeso, mas
totalmente incoerente, uma vez que não há nexo entre as informações, não linearidade,
a informação que segue não é continuação da informação anterior. Além de não
imprimir um todo significativo, capaz de transmitir uma informação completa.
3.
1. 2 COMPETÊNCIA COMUNICATIVA X TEXTO
Em relação à Competência Comunicativa, Maingueneau (Apud.
Pereira, 2008. p. 93) diz que
para ler ou produzir um texto, o autor precisa dominar três competências: a
competência comunicativa, linguística e a enciclopédica.
A aquisição dessas competências pode ser organizada
nos mesmos termos que a aquisição de uma gramática.
A competência comunicativa é a habilidade para
participar da sociedade, tanto como membro falante quanto como membro
comunicante. A aquisição se dá no meio social, no qual se aprende um sistema
gramatical, e, também, se adquire um sistema para o uso, que inclui pessoas,
lugares, finalidades junto com atitudes e crenças. Além de marcas do uso
sequencial da linguagem na conversação, formas de tratamento, padrões.
Para Hymes (apud. PEREIRA, 2008. p.57) a Competência
comunicativa “deve ser entendida como um conjunto de habilidades e
conhecimentos necessários para que os falantes de uma comunidade linguística
possam se entender”, ou seja, tal competência seria a nossa capacidade de
interpretar e usar, a maneira adequada, o significado social das variedades
linguísticas, em quaisquer circunstâncias.
A competência linguística é o conhecimento da
gramática tradicional e dos seus níveis: morfológico, sintático, fonético,
fonológico e semântico.
Tanto o produtor quanto o receptor do texto precisam
saber as regras de seu idioma, como por exemplo, o uso dos sinais de pontuação,
ter um bom vocabulário, saber encadear as orações corretamente, estabelecer a
concordância devida entre as palavras, utilizar corretamente os mecanismos de coesão.
Sem tal competência comunicativa eles terão dificuldades em
produzir/interpretar textos mais formais com estruturas mais complexas.
A competência enciclopédica trata do conhecimento
prévio do produtor/receptor de um texto acerca do assunto em questão.
4
CONSIERAÇÕES FINAIS
Desta forma, concluímos que precisamos da linguagem
para nos comunicar uns com os outros, para vivermos em sociedade, fazendo parte
ativamente dela, pois é através dela que materializamos nosso pensamento,
nossas atitudes, nossas crenças e valores, ou seja, nos realizamos como pessoas.
Também a utilizamos como forma de ampliar nosso relacionamento com o mundo,
tornando-nos aptos a compreender melhor a realidade a fim de transformá-la.
Lembramos também que a linguagem oral é de fácil
realização, pois desde que nascemos ficamos expostos a uma comunidade
linguística e através da imitação e associação a desenvolvemos eficazmente, é
uma capacidade inata do ser humano. Já as normas para a escrita, aprendemos nas
instituições e, as desenvolvemos habilmente, para utilizá-la no decorrer de
nossas vivências como produtores textuais.
Ressaltando, que essa intimidade com a linguagem
oral diferencia-se da escrita quando colocamos a linguagem escrita no mesmo
impasse, isso ocorre porque apesar de termos essa desenvoltura na comunicação
oral, no momento que precisamos passar para o papel, essa atividade não ocorre
de forma tão espontânea assim. Visto que na linguagem oral o falante tem claro
com quem fala e em que contexto se encontra. Esse conhecimento facilita a
produção oral, pois o interlocutor, fisicamente presente, é ativo, tendo
possibilidade de intervir, sendo para pedir esclarecimentos ou até mudar o rumo
da conversa. Algo que na linguagem escrita não ocorre, e com a ausência desses
elementos extratextuais o texto em si precisa organizar-se, através dos
mecanismos aqui estudados, de forma a garantir sua inteligibilidade.
Logo, espera-se que os elementos linguísticos
vistos, sirvam de apoio, para o produtor de textos, seja para textos pequenos
ou aqueles mais complexos, uma vez que a estrutura nos permite utilizar o mesmo
padrão, aprofundando conforme a necessidade e intenção do escritor. É
necessário, também, que haja um olhar diferente, por parte do professor, ao
ministrar suas aulas sobre gramática e texto, com a finalidade de instigar o
aluno ao raciocínio, em fazer dele um produtor pensante e autor de suas
opiniões, atrelando a esse comportamento os conhecimentos gramaticais estudados
ao longo de sua vida escolar; ou seja, o que ele aprende na escola não pode
tornar-se algo sem utilidade, muito pelo contrário deve servir de subsídio para
a ampliação do seu conhecimento, pois a junção desse estudo ao conhecimento
linguístico resultará na capacidade em produzir textos e usar satisfatoriamente
a língua portuguesa.
REFERÊNCIAS
KOCH, Ingedore G. Villaça. Argumentação e Linguagem. São Paulo: Cortez. 1987.
KOCH, Ingedore G. Villaça; TRAVAGLIA, Luiz. Carlos. Texto e coerência. São Paulo: Contexto.
1989.
KOCH, Ingedore G.
Villaça; Travaglia, Luiz Carlos. A coerência Textual. São Paulo:
Contexto. 2006.
PEREIRA, Fracisca Elisa
de Lima. Teorias Linguísticas: Uma
introdução. Manaus: BK. 2008.
PERINI, Mário A. Sofrendo a gramática. São Paulo: Ática. 2003.
PRESTES, Maria Luci de Mesquita. Leitura e [re]escritura de textos. São
Paulo: Rêspel. 2001.
SARMENTO, Leila Lauar. Gramática em Contextos. São Paulo : Moderna. 2005.